quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Os Banda Curta

Esta novel banda no panorama musical almadense pode ser vista e escutada às 5ªs feiras, quinzenalmente, no Night Café. Este grupo é constituído pela Lenia, pelo Alvito e pelo Joel. Mas quem melhor que um deles para falar deles próprios.
E assim cá vai...
Os "Banda Curta" por João Alvito....
“Ok...por onde começar?!...se fosse um escritor a sério começaria pelo…inÍcio!
Fantástico, vamos a isso!
E como começar?!
Dizem-nos os contos de fada que uma historia do fantástico deve começar por…
”Era uma vez”…
Era uma vez o quê?
3 pessoas que tocam música?!
Isso seria roçar perigosamente a banalidade…
Vamos evitar isso por enquanto, pelo menos até ao ponto em que quem estiver a ler isto se aperceber que, de facto, este texto não fala de nada de especial…ok, altura de constatação de factos óbvios…não somos nada de especial, ponto final! Mas somos alguma coisa, o que já por si é digno de registo. Pois é, somos uma banda, a Banda Curta, cujo carácter sugestivo tem uma razão de ser…uma banda longa seria um nome desapropriado, porque somos só 3…e agora começa a parte interessante (ou não…), em que vou enunciar e descrever cada membro deste fantástico projecto que surgiu…sei lá…alguém disse: “formem uma banda, Ah e tal…”
Vou começar pelo baterista, de seu nome Joel!
O Joel toca…humm, deixa cá ver…bateria!
Toca bem, de sinal, há quem diga que o gajo é bom e tem futuro…mas para fazer outras coisas! O rapaz de 20 e picos anos (a idade exacta agora escapa-me por razões que não posso enunciar) toca à muitos anos e sabe o que faz, chega até a ser bastante razoável…tem influências de Punk Rock e de outras coisas bastante giras, mas que não interessam nem ao padre de uma Igreja da espectacular terra da Lorinhã…
Passando para a principal razão de ser deste passatempo ideal para desempregados, cujo futuro é tão incerto como o do Simão Sabrosa em Espanha, falemos agora da menina Lenia, abençoada com um dom que Jesus Cristo nosso Senhor desejava muito possuir…o de cantar! Em voz alta, minha gente! E afinadinha! Ali sempre a entrar na hora certa, com o timbre correcto! Quem vê, diz sempre: “Pá, se calhar vou-me sentar aqui, beber mais uma imperial e apreciar esta gaja a cantar!”
Será agora a minha (Alvito) vez?!
Quem me conhece já sabe o que vou dizer…nada de jeito!
E assim vou começar…até vou fazer um esforço muito grande para não me descrever de forma muito pormenorizada, para não ofuscar o brilhantismo acima referido…pois, é assim, sou o guitarrista, entrei para este projecto porque tenho uns conhecimentos, nuns sítios porreiros, conheço umas pessoas, puxei de uns “ases”, por assim dizer…aterrei em cima de talentos…e já dizia o Sir Isaac Newton: “se consegui ver mais longe, foi porque me empoleirei nos ombros de gigantes!” Enfim…tocamos música que toda gente conhece…e se não conhecer, é porque esteve fechado num quarto nos últimos 20 anos!
Tocamos música porque nos liberta a alma, senão passávamos o dia a chorar…e lentamente descobrimos que se alguém nos ouvir, nem que seja uma pessoa extremamente influenciada por substâncias psicotrópicas, a coisa vale bem a pena…e já dizia a cultura cigana, que Aquando alguém toca música para uma multidão, o demónio invade o recinto, e que este faz sobressair em nós as coisas mais loucas que tanto nos esforçamos para esconder…mas desde já…não vos garanto nada.

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